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neste Reino, este só permanecera conosco se ganharmos na balana de
comercio.
O negócio, portanto, era exportar mercadorias de valor, e importar apenas o
que fosse necessrio, recebendo o saldo em dinheiro sonante. Isso significa
estimular a indstria por todos os meios possveis, porque seus produtos
valiam mais que os da agricultura, e portanto obteriam mais dinheiro nos
mercados estrangeiros. E o que era tambm importante, ter indstria
produzindo as coisas de que o povo necessitava significava no ser
necessrio compr-las do estrangeiro. Era um passo na direo da balana de
comrcio favorvel, bem como no sentido de tornar o pas auto-suficiente,
independente de outros pases.
Os pases comearam, portanto, a se ocupar do importante problema de qual
a melhor forma de ajudar as velhas indstrias a prosperarem e estimular a
organizao de novas. Na Baviera de Maximiliano I, em 1616, foi nomeada
uma comisso especial para examinar a questo: "Resolve-se que pessoas
especiais sejam nomeadas, que em dias fixos da semana se reuniro para
diligentemente discutir e deliberar... os meios pelos quais mais comrcio e
ofcio sero exercidos no pas, e como podero continuar existindo com
utilidade.
Quais os meios imaginados por essa comisso, e outras semelhantes em
vrios pases, para fomentar a indstria? Foram muitos.
Houve, por exemplo, os prmios dados pelo governo pelos produtos
manufaturados para exportao. Se o leitor fosse fabricante de facas e
recebesse de seu governo uma soma de dinheiro para cada dzia de facas
exportada, naturalmente tentar fabricar um nmero sempre maior desse
artigo. E os fabricantes de chapus, mantas, munies, linho etc.,
provavelmente pensariam da mesma forma. Os prmios governamentais
sobre a produo destinavam-se a estimular a manufatura.
O mesmo ocorre com a tarifa protetora. Essa tarifa, cuja finalidade foi
proteger as indstrias nascentes e ainda na "infncia", um recurso to
antigo como os mercantilistas, provavelmente mais velho ainda. Eis aqui um
pedido de ajuda de uma indstria nascente, feito na Inglaterra muito antes de
nascer o criador dessas tarifas na Amrica, Alexander Hamilton:
Creio ter, Senhor, demonstrado que a manufatura do linho... ... est apenas
em sua infncia na Gr-Bretanha e Irlanda, e portanto impossvel para
nosso povo vender to barato... mtodos novos e melhores. Na Frana,
Colbert organizou institutos de educao tcnica, mantidos pelo Estado, bem
como fbricas administradas tambm pelo Estado. Na Baviera, em fins do
sculo XVI, as fbricas estatais de tecidos empregavam dois mil operrios.
Tais fbricas deviam servir de modelos, inspirao, laboratório. Era nessas
empresas em grande escala, no sujeitas a restries das corporaes, que se
podiam realizar livremente experincias e progresso, difceis para o arteso
isolado.
Mas embora difcil, no era impossvel. E o Estado estava sempre pronto a
estimular a indstria, subsidiando-a diretamente ou de qualquer um dos
modos j mencionados. As indstrias txteis francesas, quando Colbert
estava no governo, receberam cerca de oito milhes de libras de subsdios, de
um tipo ou de outro. A um grupo que pretendia fundar uma fbrica para
manufatura de seda e tecido de ouro e prata, na Frana' do sculo XVII, o
governo concedeu muitos privilgios de valor, bem como ajuda direta em
dinheiro: Um dos principais meios de atingir essa finalidade [o bem-estar
comum de nossos sditos] o estabelecimento de artes e manufaturas, com a
esperana de que proporcionem enriquecimento e progresso a este reino,
para que no tenhamos mais de procurar nossos vizinhos como se fossemos
mendigos buscando aquilo que no temos, e tambm porque um meio
Fcil e bom de limparmos nosso reino dos vcios da ociosidade, e a nica
forma pela qual deixaremos de ter de mandar para fora do reino o ouro e a
prata para enriquecer nossos vizinhos [Faz uma relao de nomes,
estipulando o prazo de 12 anos].., durante o dito tempo ningum mais, na
mencionada cidade de Paris, pode ter ou montar as ditas fbricas a menos
que seja com sua permisso e consentimento e a fim de ajud-los no grande
investimento necessrio a esse estabelecimento, concedemos aos ditos
industriais... a soma de 180.000 libras, que lhes ser atribuda sem qualquer
demora, soma essa que conservaro por 12 anos sem pagamento de juros, e
no fim desse tempo sero chamados a nos devolver apenas 150.000 libras, e
as 30.000 restantes lhes sero dadas como prmio em considerao das
enormes despesas que compreendemos serem necessrias e que tero de
fazer, por seu risco, a fim de montar o dito estabelecimento.
Esse edito apresenta outra vantagem ressaltada pelos mercantilistas em seus
argumentos a favor do fomento da indstria. Assinalam continuamente que o
crescimento da indstria no só representava um aumento nas exportaes,
que por sua vez ajudava uma balana de comrcio favorvel, mas tambm
provocava aumento de emprego. T. Manley, escrevendo em 1677, dizia que
"uma libra de l, manufaturada e exportada, mais interessante para nós,
porque emprega nossa gente, do que dez libras exportadas em bruto por duas
vezes o preo atual"."3 Num perodo em que os mendigos e desempregados
constituam problema e custavam boas somas na assistncia social, tal
argumento tinha valor considervel. Para o rei, que se preocupava com o
bem de seu povo, para os pensadores mercantilistas, que acima de tudo
estavam interessados em consolidar o poder e a riqueza nacionais, a
necessidade de manter em boa forma os homens do pas - a carne de canho
- era evidente. Portanto, a indstria que lhes desse emprego devia ser
estimulada. Dedicou-se tambm grande ateno produo de cereais, para
assegurar alimento ao povo, para que estivesse forte - quando chegasse a
guerra. Era evidente a todos que um abastecimento adequado de alimentos
tinha a maior importncia no caso de uma guerra, e por isso a Inglaterra
concedia prmios para estimular a produo de cereais. Uma nao auto-
suficiente em alimentos durante uma guerra, e dispondo de combatentes
fortes e bem alimentados, era um dos principais objetivos das vrias leis
sobre cereais baixadas nos diferentes pases.
Combatentes. Tempos de guerra. Quem pensasse nesses termos naturalmente
se preocuparia com o numero e a qualidade dos navios, necessrios tanto
para defender a ptria como para atacar um pas inimigo. E assim como
julgavam que o fomento da indstria era vital para uma balana de comrcio
favorvel, os mercantilistas tambm consideravam essencial a construo de
uma marinha mercante, pelo mesmo motivo. Os governos davam nfase, na
proporo de seu interesse pelo comrcio exterior, importncia de recursos [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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